terça-feira, 30 de maio de 2017

Principais Proteínas Vegetais

É importante saber o quanto de proteína tem os principais vegetais de nossa dieta, fazendo com que consigamos um cálculo de dieta muito mais eficaz, garantindo assim a eficiência de seu treinamento físico.
O ganho de massa muscular necessita da ingestão de proteínas, porque são elas que recompõem os músculos lesados pelo uso contínuo.  Para nossos hábitos vegetarianos, devemos levar em conta estes alimentos dentro da ingestão proteica diária. As proteínas vegetais, geralmente substituem bem as proteínas de origem animal, para as pessoas que fizeram opção para serem vegetarianas.
Existem muitas pessoas que não utilizam alimentos de origem animal em sua alimentação,como os vegetarianos. Outros possuem intolerância à lactose ou a algum outro tipo de fonte de proteína animal. Por isso, é importante saber as quantidades aproximadas de cada um dos principais vegetais de sua alimentação, fazendo você ter um controle bem maior sobre a sua ingestão de proteínas.
Devemos levar em conta outro fator importante a ser considerado é que sendo assim, fica muito mais prático o controle dos excessos de ingestão proteica. Por exemplo, se você ingere em apenas uma única refeição, altas doses de proteínas animais, tem de tomar cuidado com os vegetais que está ingerindo, para não sobrecarregar seus órgãos reguladores, como o fígado.
O bom de se ingerir  alimentos ricos em proteínas  de origem vegetal, é que eles possuem muitas vantagens. Além das proteínas, eles contêm diversas vitaminas e minerais, que possuem ação antioxidante e ajudam na regeneração dos músculos.

Principais fontes de proteína vegetal

Quando estudamos as proteínas de origem vegetal, vamos pensar em vegetais vastos e não em pequenos grupos alimentares. Na lista abaixo temos as quantidades de proteínas de muitos alimentos de origem vegetal, baseando-se em uma xícara de cada alimento:
Soja – 41 gramas,
Leite de soja- 11 gramas,
Lentilhas- 18 gramas,
Vagem- 20 gramas,
Seitan (carne de glúten)- 19 gramas por porção,
Tofu- 10 gramas,
Ervilhas – 9 gramas,
Arroz (integral e branco)- 4 gramas,
Quinoa- 10 gramas,
Brócolis cozido- 4 gramas,
Sementes de girassol- 6 gramas,
Espinafre- 5 gramas,
Abacate- 4 gramas,
Pão integral- 7 gramas,
Feijão preto- 15 gramas,
Semente de linhaça- 4 gramas para duas colheres de sopa,
Semente de Chia: 4 gramas para duas colheres de sopa,
Caju- 20 gramas,
Manteiga de girassol- 5 gramas para duas colheres de sopa,
Cevada- 3 gramas,
Trigo- 5 gramas,
Batata vermelha- 3 gramas,
Aspargos- 5 gramas,
Milho- 5 gramas,
Batata doce- 4 gramas.
Podemos ter muitas variações, fazendo com que a quantidade de proteína seja aumentada. Exemplificando, se você ingerir uma batata doce pequena, que tem entre 4 e 7 gramas de proteína, mas acrescentar um peito de frango, que tem mais ou menos, 32 gramas de proteína numa porção de 100 gramas, terá um total de mais ou menos 40 gramas. Muita gente não gosta da proteína de soja, mas para quem não observa problema na soja, ela pode oferecer também uma boa quantidade de proteína.
Quem é vegetariano, sempre consegue obter proteínas muito boas com um prato tipicamente brasileiro, o arroz e o feijão.

Proteína vegetal, arroz e feijão

Uma refeição tipicamente brasileira e que é uma rica fonte de proteínas, porque de acordo com o que foi apresentado na relação acima, somaremos as 4 gramas de proteínas do arroz, com as 15 gramas do feijão, obteremos 19 gramas, porém o mais importante deste prato não é somente a soma de proteínas da mistura e sim a combinação dos aminoácidos. O arroz tem pouco conteúdo do aminoácido lisina, que é encontrado em grandes quantidades no feijão, que é pobre no aminoácido metionina e encontrado em abundância no arroz.
Como se isso não fosse muito, a dupla também favorece a manutenção equilibrada do índice glicêmico. Enquanto o arroz só, especialmente o arroz branco, pode aumentar as taxas de açúcar e de insulina encontradas na circulação, o feijão tem o poder de frear e parar este efeito, o que auxilia na manutenção da glicose que fica estabilizada. A maior parte dos nutricionistas sugerem a quantidade de duas colheres de arroz para uma colher de feijão como referência ideal. Vale a pena lembrar que estamos nos referindo ao feijão cozido, com tempero muito equilibrado.
Aquela feijoada brasileira, composta de carnes gordas com grandes quantidades de gordura não oferece indicação, por provas comprovadas. É interessante preparar o feijão sem carne e com pouco caldo, para torná-lo uma boa fonte de proteínas, sem adição de “gorduras ruins” ou outros alimentos que são prejudiciais para o organismo.
Como já mencionado, as proteínas de origem animal tem um alto valor biológico, que não encontramos nas proteínas de origem vegetal, mas as proteínas de origem vegetal também são muito importantes e que existem maneiras de conseguir a hipertrofia muscular sem ingerir os alimentos de origem animal.
A questão é que a alimentação de origem vegetal precisa ser equilibrada e planejada.
Um fato importante que deverá ser levado em consideração é que quando usamos estes alimentos, além de sua questão proteica, é seus índices glicêmicos, pois muitos desses alimentos possuem níveis altos, que poderão aumentar a porção de insulina e a glicose transformada em lipídios.
Fonte: Pesquisa online
Imagens: Bing

domingo, 28 de maio de 2017

Lúpus

O lúpus é uma doença autoimune, inflamatória, crônica fazendo com que o sistema imunológico do paciente agrida e destrua tecidos saudáveis do organismo erradamente. Há milhares de tipos de patologias autoimunes e o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma das doenças mais comuns, podendo atingir o cérebro, as articulações, os rins e especialmente a pele.
TIPOS DE LÚPUS
Os dois tipos mais encontrados do lúpus são o discoide, conhecido como cutâneo, faz o paciente desenvolver manchas vermelhas na pele, especialmente em áreas corporais expostas ao sol, como por exemplo, rosto, colo, braços, couro cabeludo, etc. E o lúpus é sistêmico, quando outros órgãos são afetados pela inflamação.
SINTOMAS DO LÚPUS
O paciente que desenvolve lúpus poderá apresentar os sintomas subitamente ou desenvolvê-los lentamente. Os sintomas variam conforme o caso, sendo leves, moderados ou graves e conforme a duração, passageiros ou permanentes. Geralmente, os sintomas do lúpus são moderados, com piora em algumas crises, porém sendo controladas e se tornando após um período de tratamento.
Os sintomas também se diferenciam de acordo com a área do organismo afetada pelo lúpus. Os sintomas mais encontrados são:Dores nas articulações;Febre;Dificuldade para respirar;Dores no peito;Inchaço e rigidez na musculatura;Fadiga;Feridas na boca;Queda de cabelo;Ansiedade e mal-estar;Aparecimento de ínguas;Dores de cabeça;Perda de memória;Confusão mental;Sensibilidade à exposição ao sol;Coceira excessiva;Manchas vermelhas na pele que podem piorar com a exposição ao sol.
As manchas vermelhas no rosto poderão ficar em forma de borboleta, atingindo parte da face e do nariz, sendo um dos sintomas que afeta em média 50% dos pacientes com lúpus.
O lúpus afetando outras partes do corpo, poderá ocasionar outros sintomas como:Coração: arritmia, quando o ritmo do coração apresenta anormalidades;Aparelho digestivo: náusea, vômito e desconforto ou dor na região do abdômen;Pulmão: Dificuldade para respirar e tosse com resquícios de sangue;Sistema nervoso central e cérebro: alterações de comportamento, problemas na visão, dores de cabeça, sensação de formigamento e convulsões.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico do lúpus é um pouco complicado, porque não existe um exame que mostre 100% de detecção da doença. Ao expor os sintomas existentes ao especialista, o paciente poderá ser indicado para fazer exame de urina, sangue e um exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), a fim de pesquisar a existência da doença.
O tratamento do lúpus deverá ser feito durante toda a vida do paciente, porque a doença é incurável. O tratamento consiste no controle dos sintomas e visa dar qualidade de vida aos pacientes. O lúpus em fase leve deve ser tratada com anti-inflamatórios não esteroides para pleurisia e artrite, corticoides em pomada para as lesões na pele e protetor solar para evitar aumento das lesões.
Em casos mais graves, o médico indicará o tratamento de acordo com as condições do paciente. O especialista poderá prescrever remédios que consigam regular o sistema imunológico do paciente e que controlem demais sintomas de acordo com o órgão afetado.
Em alguns casos o médico deverá indicar a inclusão de grupos de apoio, porque o lúpus poderá atingir a parte psicológica dos pacientes que se vêem incapazes de fazer as mais simples atividades. O repouso é incluído na maior parte dos casos, porque a fadiga está incluída como um sintoma comum poderá pode ser melhorada se o paciente diminuir seu ritmo de atividades.
CAUSAS
Ainda não foi descoberta uma causa específica para o aparecimento do lúpus. Sendo uma doença autoimune em que os próprios anticorpos responsáveis por proteger o organismo, acabam o agredindo, desconhecendo-se a causa desse desequilíbrio. Algumas pesquisas indicam que o lúpus seja multifatorial, resultado de propensão genética acrescida de fatores externos como exposição ao sol e administrações de medicamentos que possam ocasionar a inflamação do lúpus.
PREVENÇÃO
Existem alguns hábitos diários podem ser adotados por quem possui Lúpus ou por pessoas que querem se prevenir da doença, que são: Evitar a exposição ao sol sem proteção em horários inadequados é importante para controlar os sintomas da doença;É recomendado ter o exercício físico como hábito para manter o corpo e a mente saudáveis;O tabagismo deve ser evitado por pacientes com lúpus, pois afeta o sistema respiratório, cardíaco, podendo piorar a sensação de mal-estar;Ter uma alimentação rica em frutas, vegetais e grãos e seguir as instruções do médico em termos de dieta, ajuda controlar os sintomas da doença.
Porque o lúpus não tem cura, a pessoa com lúpus vive na rotina de fases de remissão e aguda da doença, os cuidados especiais com a saúde devem ser mantidos sempre. Depois de realizar o tratamento na fase crítica, o paciente deve seguir rigorosamente as recomendações do médico e realizar exames de rotina.
Existem inúmeros esclarecimentos para tirar as dúvidas das pessoas a respeito do lúpus, como campanhas no dia mundial de conscientização sobre o lúpus que ocorre no dia 10 de maio. Nessa ocasião, as pessoas que têm lúpus esclarecem como conseguiram chegar ao diagnóstico, que é difícil, e como convivem com a doença após estabilização dos seus sintomas./
Em 2012,os artistas nacionais  Astrid Fontenelle e a estrela pop internacional Lady Gaga falaram sobre o lúpus  e explicaram sobre os cuidados que a doença provoca no dia a dia. Isso ocasionou mais esclarecimentos  fossem divulgados a respeito do lúpus e mais pessoas que sofriam do mal-estar causado pelo lúpus pudessem ter o diagnóstico mais facilmente..
Qualquer sinal ou sintoma de lúpus, principalmente as manchas vermelhas e coceiras ao se expor ao sol, é aconselhável procurar o médico e observar as características da doença.
FATORES DE RISCO
Algumas pessoas com determinadas características estão mais propensas a desenvolver o lúpus. A incidência da doença é mais comum em mulheres e a maioria dos diagnósticos é feito entre 15 e 40 anos, porém, a doença poderá surgir em qualquer idade. Indivíduos de origem asiática, hispânica e afrodescendentes também têm mais tendência a ter lúpus.
Fonte: Pesquisa online
Imagens: Bing