domingo, 28 de maio de 2017

Lúpus

O lúpus é uma doença autoimune, inflamatória, crônica fazendo com que o sistema imunológico do paciente agrida e destrua tecidos saudáveis do organismo erradamente. Há milhares de tipos de patologias autoimunes e o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma das doenças mais comuns, podendo atingir o cérebro, as articulações, os rins e especialmente a pele.
TIPOS DE LÚPUS
Os dois tipos mais encontrados do lúpus são o discoide, conhecido como cutâneo, faz o paciente desenvolver manchas vermelhas na pele, especialmente em áreas corporais expostas ao sol, como por exemplo, rosto, colo, braços, couro cabeludo, etc. E o lúpus é sistêmico, quando outros órgãos são afetados pela inflamação.
SINTOMAS DO LÚPUS
O paciente que desenvolve lúpus poderá apresentar os sintomas subitamente ou desenvolvê-los lentamente. Os sintomas variam conforme o caso, sendo leves, moderados ou graves e conforme a duração, passageiros ou permanentes. Geralmente, os sintomas do lúpus são moderados, com piora em algumas crises, porém sendo controladas e se tornando após um período de tratamento.
Os sintomas também se diferenciam de acordo com a área do organismo afetada pelo lúpus. Os sintomas mais encontrados são:Dores nas articulações;Febre;Dificuldade para respirar;Dores no peito;Inchaço e rigidez na musculatura;Fadiga;Feridas na boca;Queda de cabelo;Ansiedade e mal-estar;Aparecimento de ínguas;Dores de cabeça;Perda de memória;Confusão mental;Sensibilidade à exposição ao sol;Coceira excessiva;Manchas vermelhas na pele que podem piorar com a exposição ao sol.
As manchas vermelhas no rosto poderão ficar em forma de borboleta, atingindo parte da face e do nariz, sendo um dos sintomas que afeta em média 50% dos pacientes com lúpus.
O lúpus afetando outras partes do corpo, poderá ocasionar outros sintomas como:Coração: arritmia, quando o ritmo do coração apresenta anormalidades;Aparelho digestivo: náusea, vômito e desconforto ou dor na região do abdômen;Pulmão: Dificuldade para respirar e tosse com resquícios de sangue;Sistema nervoso central e cérebro: alterações de comportamento, problemas na visão, dores de cabeça, sensação de formigamento e convulsões.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico do lúpus é um pouco complicado, porque não existe um exame que mostre 100% de detecção da doença. Ao expor os sintomas existentes ao especialista, o paciente poderá ser indicado para fazer exame de urina, sangue e um exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), a fim de pesquisar a existência da doença.
O tratamento do lúpus deverá ser feito durante toda a vida do paciente, porque a doença é incurável. O tratamento consiste no controle dos sintomas e visa dar qualidade de vida aos pacientes. O lúpus em fase leve deve ser tratada com anti-inflamatórios não esteroides para pleurisia e artrite, corticoides em pomada para as lesões na pele e protetor solar para evitar aumento das lesões.
Em casos mais graves, o médico indicará o tratamento de acordo com as condições do paciente. O especialista poderá prescrever remédios que consigam regular o sistema imunológico do paciente e que controlem demais sintomas de acordo com o órgão afetado.
Em alguns casos o médico deverá indicar a inclusão de grupos de apoio, porque o lúpus poderá atingir a parte psicológica dos pacientes que se vêem incapazes de fazer as mais simples atividades. O repouso é incluído na maior parte dos casos, porque a fadiga está incluída como um sintoma comum poderá pode ser melhorada se o paciente diminuir seu ritmo de atividades.
CAUSAS
Ainda não foi descoberta uma causa específica para o aparecimento do lúpus. Sendo uma doença autoimune em que os próprios anticorpos responsáveis por proteger o organismo, acabam o agredindo, desconhecendo-se a causa desse desequilíbrio. Algumas pesquisas indicam que o lúpus seja multifatorial, resultado de propensão genética acrescida de fatores externos como exposição ao sol e administrações de medicamentos que possam ocasionar a inflamação do lúpus.
PREVENÇÃO
Existem alguns hábitos diários podem ser adotados por quem possui Lúpus ou por pessoas que querem se prevenir da doença, que são: Evitar a exposição ao sol sem proteção em horários inadequados é importante para controlar os sintomas da doença;É recomendado ter o exercício físico como hábito para manter o corpo e a mente saudáveis;O tabagismo deve ser evitado por pacientes com lúpus, pois afeta o sistema respiratório, cardíaco, podendo piorar a sensação de mal-estar;Ter uma alimentação rica em frutas, vegetais e grãos e seguir as instruções do médico em termos de dieta, ajuda controlar os sintomas da doença.
Porque o lúpus não tem cura, a pessoa com lúpus vive na rotina de fases de remissão e aguda da doença, os cuidados especiais com a saúde devem ser mantidos sempre. Depois de realizar o tratamento na fase crítica, o paciente deve seguir rigorosamente as recomendações do médico e realizar exames de rotina.
Existem inúmeros esclarecimentos para tirar as dúvidas das pessoas a respeito do lúpus, como campanhas no dia mundial de conscientização sobre o lúpus que ocorre no dia 10 de maio. Nessa ocasião, as pessoas que têm lúpus esclarecem como conseguiram chegar ao diagnóstico, que é difícil, e como convivem com a doença após estabilização dos seus sintomas./
Em 2012,os artistas nacionais  Astrid Fontenelle e a estrela pop internacional Lady Gaga falaram sobre o lúpus  e explicaram sobre os cuidados que a doença provoca no dia a dia. Isso ocasionou mais esclarecimentos  fossem divulgados a respeito do lúpus e mais pessoas que sofriam do mal-estar causado pelo lúpus pudessem ter o diagnóstico mais facilmente..
Qualquer sinal ou sintoma de lúpus, principalmente as manchas vermelhas e coceiras ao se expor ao sol, é aconselhável procurar o médico e observar as características da doença.
FATORES DE RISCO
Algumas pessoas com determinadas características estão mais propensas a desenvolver o lúpus. A incidência da doença é mais comum em mulheres e a maioria dos diagnósticos é feito entre 15 e 40 anos, porém, a doença poderá surgir em qualquer idade. Indivíduos de origem asiática, hispânica e afrodescendentes também têm mais tendência a ter lúpus.
Fonte: Pesquisa online
Imagens: Bing

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